lunes, 19 de enero de 2015

fontes

http://www.aresemares.com/index.php/destaques/historia-de-galiza/

PALEOLITICO

As primeiras provas líticas da presença humana na Galiza remontam há uns 300.000 anos, no Paleolítico Inferior, durante o Pleistoceno Médio. Apareceram restos destes povoadores por todo o litoral, desde Rivadeu até à Guarda. Estes restos são instrumentos líticos, que nos mostram uma indústria Acheulense à base de bifaces, fendedores, triedros… realizados sobre uma base de seixos ou quartzo. Conhecem-se duas culturas, o Paleolítico Inferior Arcaico (ou “cultura dos seixos talhados”) e o Paleolítico Superior Arcaico ou Acheulense. A técnica é mais simples na primeira delas. As indústrias são simples e o número de tipos reduzido.
Os seres humanos do Paleolítico Inferior viviam em hordas,ou seja, grupos de caçadores-colectores que praticavam o nomadismo. Alimentavam-se dos frutos que recolhiam e da caça, que praticavam em tribos. Também praticavam a pesca e a colecta de marisco, quando viviam em zonas nas quais podiam fazê-lo. Já durante o  Paleolítico Médio a indústria característica é heterogénea, diversificada, elaborada pelo homem de neandertal ( do que se documenta a sua presença no noroeste peninsular graças ao achado de um sítio na Cova Eirós, em Triacastela, com matéria orgânica e ferramentas do Paleolítico Médio). O Paleolítico Superior espalha-se entre os anos 30.000 e 8.000 a.C., época da qual encontramos instrumentos tanto de pedra como de ossos, realizando-se neste material punhais, arpões, agulhas, etc. Na Galiza encontram-se abundantemente sobretudo sob rocha, entre os quais encontramos uma indústria Aziliense à base de sílex, cristal de rocha, pórfidos cuarcíticos, quartzos e cuarcitas mais ocre. As ferramentas mais características são os burís, as tesoiras de dorso rebaixado e as raspadeiras.

sábado, 17 de enero de 2015

CASTREXOS

OESTRIMIOS E MEGALITISMO

Oestrimnios (de "Extremo Occidente") es un nombre dado en la antigüedad a los habitantes del territorio de lo que hoy son Portugal y Galicia, comparable a Finisterre, el "fin de la tierra", desde una perspectiva del Mediterráneo.
Sus habitantes se llamaban Oestrimni por su ubicación.

El poeta romano de temas geográficos del siglo IV a. C., Rufus Avienus Festus, en su Ora Maritima ("costa marítima"), un poema inspirado en un antiguo marino griego, Periplo, registró que Oestriminis estaba habitada por los Oestrimni, un pueblo que había vivido allí durante mucho tiempo, y que tuvieron que huir de su tierra natal después de una invasión de serpientes.
Su poema no tiene ningún fundamento arqueológico o histórico, salvo el nombre poético que a veces se ha aplicado a los habitantes paleolíticos del lado atlántico de la Península Ibérica.

Rufio Avenio (siglo IV) en su "ora maritima" afirma que existe un país : El de "los Oestrimnios" (versos del 154 al 157)que son habitantes del noroeste peninsular el cual quedaria completamente desierto, por causa de la invasión de una plaga de serpientes.Algunos autores creyeron que en realidad estas serpientes eran los celtas saefes que tenían a los ofidios por animal totémico

;El mismo Avieno nos habla de un comercio entre tartessios y habitantes del noroeste – una vez más calificados como oestrimnios-

Los oestrimios formaban parte de una comunidad aborigen de origen protocéltico asentada desde la Edad de Bronce (previamente al 600 a.C.) que ocupaban el noroeste peninsular y que a lo largo de la historia han sido conocidos como los borrosos oestrimnios del estaño.

El gran número de dólmenes inducen la existencia de una población densa y dispersa que, según los análisis arqueológicos, hacía uso de una ganadería primitiva basaba en la cría de bueyes, cerdos, cabras y ovejas y una agricultura de cereales y leguminosas poco sofisticada, lo que les obligaría a seguir dependiendo de las técnicas mesolíticas de caza y recolección. La sociedad megalítica gallega no desarrolló una jerarquización social significativa, como demuestran los ascéticos uniformes de los sepulcros o los enterramientos colectivos, en los que abundan más los útiles de finalidad productiva que los objetos de adorno. Se trataba en cambio de una sociedad igualitaria, compuesta de pequeñas comunidades, poco belicosa y asentada de forma dispersa en el territorio. Su características más destacables serían su sorprendente habilidad arquitectónica —lo que releva una gran capacidad de organización del grupo—, y sobre todo su capacidad de abstracción y trascendencia manifestada en profundo sentido religioso, constatable en la gran cantidad de sepulcros. Los grabados encontrados en ellos describen una mitología centrada en la fecundidad y en la muerte, emergiendo la figura del oficiante o mediador entre los dioses y los seres humanos.

Las tecnologías megalíticas comienzan a desaparecer con la llegada de las técnicas metalúrgicas. Sin embargo la identidad cultural fraguada en el período megalítico no desaparecerá, sino que continuará transmitiéndose en el tránsito del tercer al primer milenio adC, como demuestra la existencia de los petroglifos, litografías realizadas en piedra granítica al aire libre. La homogeneidad técnica y temática de esta expresión cultural permite definir la existencia de un grupo galaico de arte rupestre
caracterizado por una temática abstracta que ocupa la mayor parte de la superficie, rodeada por elementos de una temática naturalista, generalmente zoomorfa y antropomorfa junto con elementos como armas, escudos e ídolos-cilindro. Aunque los elementos naturalistas son los que caracterizan y diferencian la litografía prehistórica
gallega frente a sus equivalentes europeos, son los motivos abstractos —en especial laberintos, tramas geométricas y trisqueles— los que se consolidarán en la cultura castreña para definir desde entonces el sustrato más antiguo de la iconografía de la cultura gallega hasta la actualidad.
Cronológicamente, el estadío final de la cultura megalítica se corresponde con la llegada de la cultura del vaso campaniforme en el Calcolítico —entre el 2300 y el 1800 adC en Galicia— con las primeras poblaciones indoeuropeas pre-célticas. A esta cultura se refiere la primera descripción geográfica de la Península Ibérica con el nombre de Estrimnis o también Oestrimnios. Se trata por tanto de la comunidad aborigen de origen protocéltico existente a la "llegada" de los celtas Sefes o Serpes.

LIGURES????
Avieno habla en la Bética del Ligustinus lacus y pone en Galicia y en Portugal a los OESTRIMNIOS, de nombre idéntico a los Ligures de Bretaña.
"Fueron los más hábiles cazadores en la clase de tiro más difícil y que exige en el más alto grado ambas cualidades físicas: el tiro con honda."(Según Timeo, citado por Eustaquio.)

Leer más: http://www.celtiberia.net/articulo.asp?id=2402#ixzz3PJSUkl3x



O megalitismo, que na Europa se desenvolve desde o Neolítico até a Idade do Bronze caracterizando-se pela presença de (megálitos), construções realizadas com pedras de grandes dimensões. À luz das datações arqueológicas e síntese historiográficas até à data, não se recomenda assumir como provado o começo desta nova cultura antes de 4300 a.C. tanto na Galiza como no norte de Portugal, onde se origina o megalitismo atlântico ao estender-se por toda a fachada atlântica. A cultura do “megalitismo atlântico” vive o seu apogeu peninsular entre 3000 a.C. e 2300 a.C. e manifesta-se de forma homogénea numa área que compreenderia o norte de Portugal, Galiza, Astúrias, Leão e Zamora de maneira que a sua área de implantação seria o precedente da futura Galécia.
Os megálitos que mais abundam são os sepulcros funerários, construções formadas geralmente por um túmulo em torno de um dólmen interior com ou sem corredor a princípio, no qual se depositavam os cadáveres e um enxoval funerário. Estes dólmens encontram-se frequentemente agrupados em necrópoles situadas em planícies ou planaltos e proliferam sobretudo na vertente setentrional e ocidental da actual Galiza.
O grande número de dólmens induzem à existência de uma população densa e dispersa que, segundo as análises arqueológicas, fazia uso de uma criação de gado primitiva baseada na criação de bois, porcos, cabras e ovelhas e uma agricultura de cereais e leguminosas pouco sofisticada, o que obriga-los-ia a seguir dependentes das técnicas mesolíticas de caça e colecta. A sociedade megalítica galaica não desenvolveu uma hierarquização social significativa, como demonstram os ascéticos uniformes dos sepulcros ou os enterros colectivos, nos quais abundam mais os utensílios de finalidade produtiva que os objectos de enfeite. Tratava-se de uma “sociedade igualitária, composta de pequenas comunidades, pouco belicosa e assentada de forma dispersa” no território. As suas características mais destacáveis seriam a sua surpreendente habilidade arquitectónica —o que revela uma grande capacidade de organização do grupo—, e sobretudo a sua capacidade de abstracção e transcendência manifestada num profundo sentido religioso, constatável na grande quantidade de sepulcros. As gravuras encontradas nestes sepulcros descrevem uma “mitologia centrada na fecundidade e na morte”, emergindo a figura do celebrante ou mediador entre os deuses e os seres humanos.
As tecnologias megalíticas começam a desaparecer com a chegada das técnicas metalúrgicas. No entanto a identidade cultural forjada no período megalítico não desaparecerá, pelo contrário continuará transmitindo-se no decorrer do terceiro ao primeiro milénio a.C., como demonstra a existência dos petróglifos, litografias realizadas em pedra granítica ao ar livre.
A homogeneidade técnica e temática desta expressão cultural permite definir a existência de um grupo galaico de arte rupestre caracterizado por uma temática abstracta que ocupa a maior parte da superfície, rodeada por elementos de uma temática naturalista, geralmente zoomorfa e antropomorfa junto com elementos como armas, escudos e ídolos-cilindro. Ainda que os elementos naturalistas sejam os que caracterizam e diferenciam a litografia pré-histórica galaica em frente aos seus equivalentes europeus, são os motivos abstractos —em especial labirintos, tramas geométricas e tríscelese- os que consolidar-se-ão na cultura castreja.

http://www.aresemares.com/index.php/destaques/historia-de-galiza/